quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Jogo de Cartas
Estou atento ao jogo, a minha última cartada está por vir. Um movimento em falso, e lá está minha vitória. Mas meu oponente é sagaz, sabe exatamente o que estou pensando. Até adivinha minhas jogadas.
Sou mais esperto, tenho cartas na manga. Não que esteja trapaceando, mas é uma questão de honra. E pra quê, se ele sabe até onde me escondo; as cartas marcadas; a cartada final?
Isso é jogo sujo. Podia colocar ele a meu favor, e tudo ia ficar mais fácil. Não, gosto é do mal feito, do complicado, do oposto ao meu.
Não podia me acostumar com isso. Estava me habituando a jogar cartas sozinho, e já não fazia mais sentido.
Cartas p'ro ar. Flamejantes. Tenho meu oponente dentro de um olhar.
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E quando eu menos esperava, era meu oponente que me tinha em seu olhar. O jogo estava perdido. Ele incendiara as cartas. Nem rei, nem dama. Ele era o imperador.
E quando se esta a uma carta para vencer, outra carta surpresa surge, me impedindo de por um fim a este jogo!
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