Em meio ao caos das ruas, procuro sempre chegar onde quero, sem esbarrar em nada.
Me concentro nos paralelepípedos, nas pedrinhas de asfalto, nas bolinhas de papel.
Mas é impossível, temos de nascença um magnetismo no olhar.
Por distração, já estou nos seus olhos; vejo sua alma, seus medos e desejos, do outro lado da rua a me esperar.
O trânsito não pára; o sinal não fecha.
Um comentário:
De novo, eu me encontro passando aperto pra comentar seu post (previsível, tsc) '-'
Excelente.
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